terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Vou confessar, estou tentando em vão. Tudo está me deixando pra baixo, faz tempo que não sei o que é sorrir com vontade, meu olhar anda mais vazio do que minhas palavras. A chuva não para, eu não consigo dormir, a nossa música está tocando no automático, as lágrimas escorrem, minha alma está atormentada, meu coração está apertado e estou perdendo as forças. Sinto frio, sinto saudades. O céu está sem o azul, as aves sem um abrigo, os meus textos sem sentido e eu sem você. Tá, é tudo uma questão de tempo, mas machuca e perturba. É uma tortura te procurar em cada lugar que eu vou, e não achar. Você sabe, eu nunca consegui ficar um dia sequer sem teu olhar, e isso significa que não está sendo fácil. Eu estou me arrastando, junto com os dias que não passam. Eu não consigo nada sem você aqui. Sinto como se estivesse caindo em um abismo sem fundo, tão sufocante e escuro quanto eu venho me sentindo sem o teu amor. Eu sei que você disse que seria melhor assim; causaria menos dor… Mas não foi isso que me aconteceu. As lembranças insistem em me atormentar a cada batida do meu coração, como se faltasse algo que está difícil de alcançar. Pois bem, anjo, em certa tarde você falou que não deixaria nada nem ninguém quebrar meu coração outra vez, e pelo visto você mentiu. Mentiu como das outras vezes, quando me prometeu que seria o motivo de todos os meus sorrisos. Talvez a parte de ti que eu tenha conhecido não passou de uma mentira, assim como as tuas promessas, olhares e sorrisos. Só que eu não consigo entender, meu amor, pareceu tudo tão real, vivíamos em um verdadeiro e invejado, mas não perfeito, conto de fadas até que colocastes um ponto final aonde deveria ser o felizes para sempre. […] Estou me afogando em um mar de saudades, e lhe imploro que você morra e leve consigo essa dor.

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